Vermillus, vermillus!
O que é vermelho?
Seria a nuança da volúpia?
Seria a matiz de uma revolução?
Cor-luz primária, infravermelho...
Pigmento secundário...
Tom da paixão, da brasa ardente...
Impossível viver sem vermillus!
Será possível viver sem sangrar?
Tomei do mosto rubro fermentado no Calvário!
A cambiante que faz a Terra girar
Em torno da nossa sangria diária
Certo é esperar sua traição!
Seu brilho é dourado aos cegos
E quando se abrem os olhos, sugada a vida foi
Nossa historia, escrava da sangria
A morte e a vida
Convergindo no sangue
A cor de tudo isso?
Vermillus!
Daniel Babugem
0 comentários:
Postar um comentário