sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Pos(Bos)tando... 2










“A cerveja e a cachaça são os piores inimigos do homem. Mas o homem que foge dos seus inimigos é um covarde.”

anônimo Frase do dia do pava blog

P.S. O momento detalhado... A questão não é beber, é apreciar!

Oração de Sexta-feira... 31.10.2008


Meu Deus... Estou te escrevendo porque não consigo comunicar de outra forma mais digna e mais pessoal, já que o cara de pau aqui, não consegue falar direito com Quem está ao seu lado...

Sinto arrepios quando falo com você, sinto amor, sinto a distância entre nós dois, mas a sinto diminuindo, apesar de nunca ter conseguido faze-la desaparecer...

Poxa, hoje é sexta-feira e é maravilhoso saber que amanhã não acordarei às 06h da manhã nesse horário cão de verão que não é culpado da minha preguiça.

Meu Deus... me ajude a olhar para o que é importante, me ajude a descobrir o que é importante, relevante...

Eu quero acordar e viver com menos hipocrisia...

Abençoe a saúde das minhas meninas e de nossa família. Abençoe nosso trabalho e não nos deixe distrair ao ponto de esquece-Lo.


Valeu e amém...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Duas horas de TV causariam falta de concentração.



As crianças que assistem a mais de duas horas de televisão por dia enquanto cursam a escola primária têm mais dificuldades de concentração ao chegar ao ensino secundário do que aquelas que assistem pouco televisão.

É isso que demonstra o primeiro grande estudo que analisou os efeitos de longo prazo do abuso de televisão na infância sobre a capacidade de atenção.

“O nosso estudo sugere que os pais deveriam tomar medidas para limitar o número de horas que os seus filhos passam diante da televisão”, declarou Bob Hancox, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, o director do estudo.

De acordo com os resultados, publicados pela revista médica Pediatrics, as crianças que vêem menos de duas horas diárias de TV na infância não ampliam o risco de sofrer distúrbios de atenção na adolescência. Mas, a partir da terceira hora, o risco amplia-se em 44% para cada hora adicional que elas passem diante da TV ao dia. “Os efeitos foram especialmente perceptíveis em crianças que assistiam a mais de três horas diárias de TV”, enfatiza Hancox.

Na Espanha, as crianças de seis a sete anos vêem uma média de duas horas de TV por dia, mas cerca de 36% delas assistem a mais de quatro horas diárias, de acordo com estudo apresentado no ano passado pela Associação Espanhola de Pediatria.

O estudo da Universidade de Otago baseou-se em 1.037 crianças examinadas a cada dois anos dos cinco aos 15 anos, como parte de uma ambiciosa pesquisa sobre o desenvolvimento e saúde infantis. Entre outras perguntas, os pais e as crianças foram convidados a informar quanto tempo dedicavam à TV a cada dia.

Para avaliar se sofriam de qualquer deficiência de atenção, as crianças, os seus pais e professores tiveram de responder se conseguiam se manter atentas por apenas um período curto, se a sua capacidade de concentração era baixa ou se terminavam por se distrair facilmente. Entre as perguntas feitas, por exemplo, estava “quando alguém fala com você, é difícil prestar atenção?”, “você frequentemente começa a fazer as suas lições mas não as termina?”, “é difícil fazer lição se há ruídos, ou algum tipo de actividade no mesmo quarto?”.

Estudos anteriores haviam detectado que o abuso de televisão na infância gerava problemas de deficiência de atenção para as crianças na escola primária. Mas não havia um estudo de grande porte que analisasse se esses problemas perdurariam na adolescência, até agora. “Os nossos resultados indicam que os efeitos da televisão sobre a capacidade de atenção são duradouros”, diz Hancox. Esses efeitos de longo prazo foram confirmados em jovens que reduziram as suas horas de televisão ao chegar ao ensino secundário, mas mantiveram os problemas causados pelo abuso de televisão na infância.

Os pesquisadores alertam contra o costume de algumas famílias de manter as TVs ligadas para deixar as crianças tranquilas, por exemplo, durante o café da manhã. “Aconselharia a esses pais que reduzam as horas de TV”, declarou Hancox. “Afinal, as crianças conseguiram achar formas de se entreter por milhares de anos antes que a televisão fosse inventada”.

O estudo não analisou os efeitos dos videojogos e computadores sobre o comportamento das crianças e adolescentes porque a colecta de dados foi iniciada antes que essas novas formas de entretenimento atingissem o auge. Mas os pesquisadores consideram que os seus efeitos possam ser semelhantes aos da TV, o que aponta que o limite de horas diário deve ser aplicado a todas as formas de entretenimento audiovisual, somadas. Assim, se uma criança dedica uma hora a um videojogo, não é aconselhável que assista TV por mais de uma hora diária.

Os dados do estudo não esclarecem de que maneira o excesso de TV afecta a capacidade de atenção, mas os pesquisadores apontam para diversas hipóteses. A que apresentam como mais provável é que as imagens televisivas, com os seus estímulos constantes, podem fazer com que a vida real pareça monótona, em comparação, de modo que as crianças tendem a se aborrecer com actividades de ritmo mais lento, como assistir a aulas ou fazer os trabalhos de casa. Outra possível explicação é que o cérebro infantil, ainda em formação, se desenvolva de maneira inadequada caso seja estimulado em excesso pela rápida sucessão de imagens dos programas de TV.

Depois de revisar os resultados dos estudos científicos que alertam sobre os efeitos adversos do uso excessivo de televisão sobre a saúde das crianças e adolescentes, a Associação Norte-Americana de Pediatria aprovou as seguintes recomendações aos pais:

Limite de duas horas: o tempo que as crianças dedicam a entretenimento audiovisual, incluindo computadores e jogos de vídeo, além da TV, não deve exceder “uma ou duas horas ao dia”, ainda que se trate de programação de qualidade.

Sem TV no quarto: pediatras recomendam “eliminar os aparelhos de TV dos quartos das crianças”.

Nada de TV para menores de dois anos: convém “evitar que crianças com menos de dois anos assistam a TV e estimular actividades mais interactivas que promovam desenvolvimento cerebral adequado, como falar, cantar, brincar ou ler”.

Fiscalizar os programas: os pais deveriam “fiscalizar os problemas assistidos pelas crianças e adolescentes” e estimular a escolha de programas educativos e de boa qualidade que não favoreçam o conteúdo violento.

Assistir a TV em família: assistir a programas com as crianças é melhor para a educação delas do que deixá-las sozinhas diante da TV.

Comentar o conteúdo: pediatras recomendam aproveitar o conteúdo da TV como ponto de partida para falar de valores de família, comportamento violento, sexualidade e drogas.

Procurar alternativas: os pais estão na melhor situação para estimular entretenimentos alternativos, como, entre outros, ler, realizar actividades físicas, pintar ou praticar jogos criativos.


Fonte: DA onlino via pensar feminino

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mais que uma noite




Tenho muito medo de nossos reencontros
Minha alma indisposta regenerada
Te abandona na encruzilhada
Como se faz à prostituta

Que imoral e infame
Não é digno usar alguém
Pra saciar meu conforto
Amante do inútil ao invés do Amor

Sinceramente, não desejo reencontrar-lo
Muito menos revê-lo de passagem na rua
Para não ser uma noite
E seus conselhos não serem minha meretriz

Há uma vida que sonho viver ao seu lado
Sem encontros e desencontros
Quero vê-lo todo dia, quando der na telha
Consciente da minha eterna indignidade

Daniel Babugem

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Reinício...




Deus era alguém que eu beijava à força, parecia que eu o forçava ficar perto de mim, eu até me enganava acreditando que ele estava perto de mim, mas a gente não força ninguém gostar de ficar perto da gente, isso tem que ser natural.

Aí Deus passou a ser para mim um cara que ficava por perto quando eu parava de pensar em coisas sensuais e pecaminosas.

Depois de um tempo ele passou a ser mais próximo e eu comecei acreditar que a gente poderia ser amigo, me apaixonei por Deus e não queria mais nada a não ser ficar trancado no quarto com ele, valeu muito pela renúncia.

A paixão ficou doentia e não queria dividi-lo com mais ninguém, até pensei que sua opinião só era dividida comigo, Deus se tornou uma obsessão.

Já acreditava em uma só maneira de ficar com ele. Eu me perturbava quando não fazia o nosso encontro padrão. Meu jeito de encontra-lo virou uma perturbação.

Cresci, a perturbação e a obsessão deram lugar a preocupação intensa, mas nada de obsessão (um amante moderado) só que isso foi passando e eu não me perturbava mais em ficar um dia longe dele, achei que eram tudo coisas da maturidade, coisas que acontecem quando a gente se casa e vira homem, mas me reencontrei com um menino abandonado nas ruas espirituais, regredido em dignidade de amor, na amizade com Deus, no meu limite do distanciamento.

Não sabia de nada, mas sabia falar com ele. Raramente sabia ouvi-lo, mas isso era melhor que não saber nenhum dos dois. Era apenas um surdo em tratamento, por minha indiferença tornei-me mudo e agora sinto minha visão se escurecer também.
Espero que Deus também tenha doutorado em fonoaudiologia para me ajudar reabilitar.

Agora me lembro arrependido do pedido que fiz a ele e eu mesmo tratei de realizar. Perder o que aconteceu entre a gente para poder começar tudo novamente, de uma maneira que entendia correta e que agora nem sei se é mais.

E agora, o que vou fazer? Estou no reinício que começou em meu desmoronamento...

Daniel Babugem

Oração de Segunda-feira... 27.10.2008



Oração de Segunda-feira... 27.10.2008


Eu te peço que a semana seja melhor que a passada. Que eu diminua meus palavrões pois minha filhinha já ouve as coisas na barriga da mãe.

Peço que eu pense menos na cerveja e no medicamento que me impede de aprecia-la na esperança que logo logo finde-se esse tratamento.

Que eu me torne menos idiota, mais atencioso com minha esposa e meus próximos.

Que as coisas melhorem... que eu te procure mais pra que seja mais leve a semana toda e porque eu gosto de ficar com você.


Amém e valeu...

domingo, 26 de outubro de 2008

O poder da BURRICE... Parte II.



O PODER – SEJA ELE político, econômico ou burocrático – aumenta o potencial nocivo de uma pessoa burra. Um exemplo extremo é dado no filme Dr. Fantástico, de Stanley Kubrick. Nele, um grupo de estúpidos de grau máximo pensa em detonar uma carga explosiva nuclear que levará ao fim do mundo, por uma simples frivolidade.
Por seu lado, o rei Luís 16, no dia 14 de julho de 1789 (a data da Queda da Bastilha, evento que deu início à Revolução Francesa), escreveu em seu diário: “Hoje, nada de novo.” O mesmo obtuso e burro senso de invencibilidade fez o general George Custer supervalorizar suas forças e atacar os índios em Montana (EUA), em 1876. Resultado: centenas de soldados do Exército norte-americano foram massacrados pelos índios sioux e cheyennes no riacho Little Big Horn. Ou, ainda, levou Napoleão a atacar a Rússia em pleno inverno de 1812: o Exército francês foi dizimado pelo frio e pela exaustão. Sem contar as previsíveis tragédias das guerras do Vietnã e do Iraque de hoje.
Em cada um de nós há um fator de burrice que é sempre maior do que imaginamos. Isso não é, necessariamente, um problema. Ao contrário, a estupidez tem uma função evolutiva: serve para nos fazer agir precipitadamente, sem pensar muito, o que em certos casos se revela mais útil do que não fazer nada. A burrice nos permite errar, e na experiência do erro há sempre um progresso do conhecimento. Assim, o ponto-chave para anular a burrice está em reconhecer os próprios erros e se corrigir. Como dizia o escritor francês Paul Valéry: “Há um estúpido dentro de mim. Devo tirar partido de seus erros.”
Como? Um estudo da Universidade de Exeter (Grã-Bretanha), publicado no Journal of Cognitive Neuroscience, identificou uma área do cérebro – no córtex temporal – que é ativada quando está para se repetir um erro já cometido: um sinal de alarme nos impede de recair na mesma situação. Se na base da burrice existisse uma anomalia localizada, talvez um dia pudéssemos corrigi-la com uma cirurgia. Desde que não caíssemos nas mãos de um cirurgião idiota.

TODOS NÓS ESTAMOS prontos a admitir que somos um pouco loucos, mas burros, jamais. Fuçando na literatura científica, é possível descobrir que somos um pouco burros, cada qual de um jeito diferente; mas o cérebro funciona de forma a nos esconder essa realidade. E mais: podemos descobrir que, apesar de tudo, é melhor assim.
As estatísticas indicam que 50% dos motoristas não sabem dirigir: um tem dificuldade para estacionar, outro circula a 20 km/h, um terceiro ocupa duas faixas como se a rua fosse dele. Mas quem não sabe dirigir não tem consciência disso, ou desistiria, preferindo o transporte público e aumentando, assim, as próprias (e as alheias) possibilidades de sobrevivência. O mesmo exemplo pode ser aplicado às pistas de esqui, ao universo de trabalho, ao campo de futebol e assim por diante.
Quem é suficientemente inteligente para reconhecer que não sabe guiar direito? Se formos a um hospital e entrevistarmos os recémretirados das ferragens de um carro, descobremos que ninguém admite integrar a categoria dos incapazes. Pesquisas mostram que 80% das pessoas internadas por acidente de carro acreditam pertencer à elite dos motoristas com habilidades superiores à média. E a responsabilidade do acidente? A maioria atribui seus erros à falta de sorte ou a algum idiota que cruzou seu caminho.

Ações suicidas

Em 1876, o general George Custer no comando da 7 Cavalaria Americana, decidiu atacar- apesar do pequeno contingente indisponível- um grande acampamento sioux em Litlle Big Hour.Os soldados foram todos massacrados.Um exemplo da burrice no poder.








E TEM MAIS. Imaginese agora como um verdadeiro fracassado em um determinado setor – por exemplo, na pintura, na natação, em estatística. E tente imaginar ser suficientemente inteligente para admiti- lo. Não se iluda: também aqui seu lado burro será revelado. “Seu cérebro encontrará um obstáculo, atenuando a importância daquele setor”, explica Cordelia Fine, pesquisadora no Centro de Filosofia Aplicada e Ética Pública da Universidade de Melbourne (Austrália).
“Aquela carência não o incomodará mais”, prossegue ela, “pois seu cérebro tenderá a considerar o desenho, a natação e a estatística como atividades supérfluas”. Assim, é melhor nos contentarmos em admitir que nossas fraquezas são comuns o bastante para fazer parte da falibilidade humana, enquanto nossos pontos fortes são raros e especiais.
Há uma explicação para esse comportamento? “A falência é a principal inimiga do nosso ego e da nossa auto-estima. É por isso que o cérebro, um grande vaidoso, faz o máximo para bloquear o caminho a essa hóspede indesejada”, acrescenta a pesquisadora.
Isso não é uma grande novidade, visto que no frontão do templo de Delfos, na Grécia, estava escrito: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses.” Mas o autoconhecimento não é tão fácil: a idéia de quem somos varia de acordo com as necessidades. Em 1989, Rasyid Sanitioso e Ziva Kunda, na época psicólogos na Universidade de Princeton (EUA), mostraram a alguns jovens pesquisadores falsos estudos que documentavam um maior sucesso das pessoas extrovertidas. A outros deram pesquisas que premiavam os introvertidos. Pois bem: os estudantes se identificavam com qualquer dos traços de personalidade apresentados como passaporte para o sucesso...

VÁRIAS ESCOLHAS absurdas são feitas de maneira burra, sem uma avaliação dos prós e contras, dados e estatísticas reais. Casar-se, por exemplo, é uma decisão que implica um vínculo para toda a vida. Quem, cruzando as portas da igreja ou do cartório, tem a perfeita consciência de que, segundo as estatísticas, o casamento tem 50% de chance de dar errado? No momento do “sim”, só sabem disso os pais dos noivos, os avós, os amigos, parentes e até mesmo o padre e o juiz. Os interessados diretos demonstram uma obstinação cega, perfeitamente convencidos de que sua união será uma exceção a todas as regras. Até porque, se não estivessem seguros, a continuidade da raça humana dependeria da péssima eficácia dos contraceptivos e o Homo sapiens poderia já estar extinto.
E a capacidade de admitir nossos erros de avaliação? Quase inexistente: estamos atados a nossas convicções como se elas fossem coletes salva-vidas. O que pedimos ao mundo não são novos desafios a nossas ideologias políticas e sociais. Preferimos amigos, livros e jornais que compartilham e confirmam nossos iluminados valores. Mas, cercando-nos de pessoas oportunistas, reduzimos a chance de que nossas opiniões sejam questionadas.
Também nos vários setores da pesquisa, a burrice se apresenta pontualmente: os envolvidos tendem a considerar um estudo sério e convincente quando os resultados coincidem com seu ponto de vista; ou julgamno ultrapassado e cheio de defeitos quando vão de encontro a suas expectativas. Esse fator explica por que muitas vezes é inútil tentar demover um obstinado de manter idéias claramente erradas.
Todas as vezes que nosso cérebro pensa no futuro, tende a produzir previsões otimistas. Por exemplo: estamos sempre certos de que nosso time do coração vai ganhar o jogo, embora haja outra possibilidade. As previsões “autocelebrativas” também acontecem nas bancas de apostas, nos cassinos e nas loterias, nas quais as pessoas desperdiçam dinheiro porque a capacidade de julgamento fica dominada pelo desejo de vencer. Qual é a razão desse estúpido otimismo do cérebro? Ele nos protege contra as verdades desconfortáveis.

Fonte:Revista Planeta
Edição:432


, decidiu atacar – apesar do pequeno contingente disponível – um grande acampamento sioux em Little Big Horn. Os soldados foram todos massacrados. Um exemplo da burrice no poder.

sábado, 25 de outubro de 2008

O poder da BURRICE... Parte I.

"Duas coisas são infinitas: o universo e a burrice humana. Mas a respeito do universo ainda tenho dúvidas", disse Albert Einstein. Componente inalienável da natureza humana, a burrice é, provavelmente, a força mais perigosa do cosmos.




O que significa burrice? O conceito não tem uma definição teórica indiscutível. Não é o oposto de inteligência: há pessoas inteligentes que, vez por outra, fazem o papel de burras.
Uma definição convincente foi dada pelo historiador e economista italiano Carlo Cipolla: “Uma pessoa burra é aquela que causa algum dano a outra pessoa ou a um grupo de pessoas sem obter nenhuma vantagem para si mesmo – ou até mesmo se prejudicando.”
A burrice tem a peculiar vocação de se traduzir em ações, e por isso mesmo se torna perigosa. Segundo Cipolla, que identificou cinco “leis fundamentais da burrice” (veja quadro à pág. ??), até mesmo os mais inteligentes tendem a desvalorizar os riscos inerentes à burrice. E ela é mais perigosa que a crueldade: esta, tendo uma lógica compreensível, pode pelo menos ser prevista e enfrentada. Para começar, pensemos naqueles que, em tempos de Aids, mantêm relações sexuais sem proteção ou nos que não usam um antivírus no próprio computador, expondo a si mesmos e aos outros ao contágio de vírus reais ou virtuais.
A burrice sempre ofereceu cenas e personagens cômicos, como no conto de Andersen A roupa nova do imperador, no qual dois alfaiates mal-intencionados convencem o rei a vestir uma roupa maravilhosa, invisível para as pessoas burras. Era uma armadilha: ninguém queria admitir a própria burrice nem contradizer o soberano afirmando não ver a roupa (que de fato não existia). Só um menino teve a coragem de dizer que o rei estava nu, revelando a trapaça. Mas, atenção: rir da burrice pode deixá-la “simpática” e, portanto, desvalorizada. Se na ficção o estúpido é facilmente reconhecido, na vida real as coisas são diferentes.
A burrice tem três características fundamentais:
1) Ela é inconsciente e recidiva: o burro não sabe que é burro e tende a repetir várias vezes o mesmo erro. Tais características contribuem para dar mais força e eficácia à ação devastadora da burrice. A pessoa estúpida não reconhece os próprios limites, fica fossilizada em suas convicções particulares e não sabe mudar. Por isso, como diz o psicólogo italiano Luigi Anolli, “no âmbito clínico, a burrice é a pior doença, por ser incurável”. O estúpido é levado a repetir os mesmos comportamentos porque não é capaz de entender o estrago que faz e, portanto, não consegue se corrigir.
2) A burrice é contagiosa. As multidões são muito mais estúpidas que as pessoas que as compõem. Isso explica por que populações inteiras (como aconteceu na Alemanha nazista ou na Itália fascista) podem ser facilmente condicionadas a perseguir objetivos insanos, um fenômeno bastante conhecido na psicologia. “O contágio emotivo próprio do grupo diminui a capacidade crítica”, explica Anolli. “Percebe-se a polarização da tomada de decisão: escolhe-se a solução mais simples, que na maioria das vezes é a menos inteligente.”
3) Além da coletividade, há um outro fator que amplifica a burrice: estar numa posição de comando. “O poder emburrece”, afirmava o filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Por quê? Quando estão no poder, as pessoas muitas vezes são induzidas a pensar que, justamente por ocuparem aquele posto, são melhores, mais capazes, mais inteligentes e mais sábias que o resto da humanidade. Além disso, estão cercadas de aduladores, seguidores e aproveitadores que reforçam o tempo todo essa ilusão. Dessa forma, quem está no governo chega a cometer as mais graves faltas com a aprovação geral.



Todos temos um fator de burrice maior do que imaginamos. Ele leva cientistas a só considerar um estudo sério quando coincide com seu ponto de vista. Mas o otimismo, mesmo sem base sólida, prolonga a vida, como demonstraram freiras norte-americanas.


Campeões da confusão

O cinema está repleto de heróis estúpidos que armam confusões sem fim, para si e para os outros, resultando em divertidas comédias. Veja, a seguir, algumas das mais famosas.
• Laurel e Hardy em Mestres do Baile (1943)
• Peter Sellers em A Pantera Cor-de-Rosa (1963) e Um Convidado bem Trapalhão (1968)
• Steve Martin em O Panaca (1978)
• Jim Carrey em Debi e Lóide (1995)
• Tom Arnold em Os Babacas (1996)
• Mike Myers em Austin Powers (2002)
• Steve Carell em Agente 86 (2008)


Fonte: Revista Planeta
Edição 432.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Feriado em Gyn!

Meu Deus... Amanha é feriado em Goiânia, aniversário da metrópole do centro-oeste!
Não sei quantos anos a cidade projetada pelo arquiteto Pedro Ludovico Teixeira estará completando, mas sei quanto tempo não consigo acordar tarde! Andei sonhado meses por um feriado na segunda-feira ou sexta-feira em que pudesse acordar por três manhãs seguidas no horário que quisesse!

Por favor, não pense que sou preguiçoso, a questão é que trabalho no mínimo 12 horas por dia.
Esse feriado chegou e é hoje(sorte dos trabalhadores de Goiânia)!
Vou dormir até tarde... descansar, curtir minha esposa (que compartilha da mesma jornada) e sei lá...

Valeu!

Daniel Babugem

Itapaci




Dessa gente não me esqueço
Das artes que já fiz
Das freiras do colégio
E a tia rita cuidadndo de mim

No Gouveia eu cresci
Tuntum quebrou meus dentes ali
Nas igrejas eu cantei
A do Joal eu preferi

Pipa soutei
Na Floresta eu pedalei
Muito aprontei
O tampão do dedo arranquei
Jogando futebol
Pra não ir no reforço escolar

Ah... Eu sei que a nossa história não acabou
Eu que nossa historia não acabou alí, Itapaci

Daniel Babugem

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Pedra Rendida



Passei por lugares que não imaginei
Outros que não sei se valeu a renúncia
O externo não me impede render

Estive em Pedra bonita
E isso é mais que imagina
Sei que os nascidos no esquecido
Nunca cairão no esquecimento
Me render

Portador de dicotomias
Aqui temos que escolher
Ser vilão, vítima ou libertador
A quem vou me render?

A questão nem é mais ser
Mas de quem ser dono
De quem dono ser
E eu estou tentando me render

No chão queimado após “Bonita?” Pedra
Estarei mais lapidado que a Pedra Bonita da Floresta?
Verdadeiro de alguém, verdadeiro de mim
Pra ter Deus dono de mim
E eu pedra rendida

Daniel Babugem

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O que C.S. Lewis é pra mim?!




As portas para C.S. Lewis foram-me abertas através do maravilhoso livro O Deus (in)visível de Philip Yancey. Quando o li tinha 16 anos e um ano depois, após ler outros livros de Philip Yancey e incansavelmente me deparar com trechos de C.S. Lewis me rendi e li o Anatomia de Uma Dor e logo em seguida O Problema do Sofrimento, aí não teve jeito, me apaixonei e ainda me encanto com qualquer coisa que leio desse cara!

O que apaixonou à primeira vista? A coerência de sua defesa de fé, se considerar um leigo anglicano (não assumiu cargos religiosos),passear entre o “sacro” e o “secular” com segurança e tranquilidade e não fazendo distinção (como também compreendo). Mas, o que me tocou mesmo foi a sua linguagem (poesia e misticismo) e como ela é acessível a pessoas de qualquer crença, nível intelectual ou cultura. Ele adentra com sua filosofia e fé em qualquer lugar (prova disso são livros e ensaios sobre variado gêneros, como: infantil, poesia, ensaio, cristianismo) como ninguém o faz.

Em tempos que resolvi romper com meus pensamentos retrógrados sobre o cristianismo, os livros e pensamentos de C.S. Lewis foram de grande valia e cada um deles chegavam como consolo e alívio.

Sou fã desse irlandês de coração londrino mesmo não tendo deslumbrado devidamente nem a metade de seus escritos.

Jack foi pra mim o Guarda-roupa para um mundo diferente do qual eu precisava e preciso.

Valeu!

Daniel Babugem

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Coexistência e Sutileza




Não entendo, o porquê dos cristãos (não digo nós porque nem sei se sou um) terem a mania de expor fotos de missionários mortos, torturados e de outras barbaridades ,porém, nunca vejo em seus blogs, sites ou revistas matérias ou fotos expondo as barbaridades praticadas pelo ocidente cristão(estado, mercado, cultura e religião) aos “cruéis” matadores de missionários.

O cristianismo institucionalizado ainda me parece nada sutil, missiologicamente falando, em sua propagação das boas novas. A coisa me soa muito colonialista, brancos chegando e impondo suas posições sobre os “não-civilizados”!

Muitas instituições cristãs (e sérias por sinal) acham-se donas da razão, acham-se no direito de chamar outras religiões de pagãs, enquanto sua construção ao longo da história é uma grande coletânea (e se fosse áudio seria em mp3 pra caber em seus “santos” registros) de diversas crenças pagãs.

A cristandade num todo, nós cristãos (agora digo nós pois neste barco furado da soberba eu certamente esteja incluso), temos que assumir uma postura mais humilde, abrir os olhos pra enxergar que nossa cultura também é muito falha perante o Amor, que outras religiões, crenças e culturas não violentas (e até mesmo as violentas em alguns aspectos) são tão “verdade” quanto a nossa.

Seria mais humilde aprender (nada de incorporar) com outras crenças em seus pontos positivos ao invés de descarta-las como um todo e o mais importante, conhecer outras culturas, se enriquecer delas sem estar dominado por julgo ideológico.

Não quero com isso apologizar a sincretização que subliminarmente já é feita há séculos, misturar um monte de coisas e retira-las o pouco de significado e identidade que ainda lhes restam. É melhor cada um com suas peculiaridades dando sua contribuição no todo. Unidade sim, uniformidade não.

Valeu!

Daniel Babugem

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O lado Coca-cola da tolerância...



Antigamente era quase impossível ver uma banda de pop-rock fazendo performances com uma dupla sertaneja... Cara, isso é muito legal de se ver!

Apesar de grandes marcas fazerem do conceito de diversidade uma ótima estratégia de marketing para venda de seus produtos, isso vai muito além do tal "Lado coca-cola das coisas", mas é questão de amadurecer como humano, como gente!

Seja lá como for, espero que essa idéia, aceitar e tolerar os próximos em suas diversidades, se espalhe no futuro em campanhas puplicitárias colocando cristãos, budistas, judeus e mulçumanos... fazendo uma boa "suruba", vivendo um lado "coca-cola, NOKIA ou SONY" da tolerância...

Como está escrito nas sagradas: "Se vós compartilhais da mesma coca-cola, das mesmas marcas de tecnologias,compartilhai-vos também do Amor e do respeito às diferenças"(risos)

Valeu por suportar ler...

Daniel Babugem

domingo, 19 de outubro de 2008

Democracia?



'A democracia requer que os cidadãos possuam qualidades que ela não tem como lhes fornecer. Os políticos podem criar visões elevadas de uma sociedade próspera, saudável e livre, mas nenhum governo é capaz de fornecer as qualidades de honestidade, compaixão e responsabilidade pessoal que precisam estar por trás dessa visão'.

Jürgen Habernas, filósofo alemão contemporâneo.

sábado, 18 de outubro de 2008

O que o U2 é para mim?


(Melhor ler o post ouvindo U2)
Lembro de uma das primeiras vezes que ouvi falar do U2, foi assim: “Cara, eu era do mundo, ouvia esses 'rocks' do U2 e ....blablabla, but Jesus change my life!”(Dizia o ex guitarrista da minha banda quando éramos crianças.) Outros caras diziam que U2 era do capeta!(isso que dá conviver com pessoas de mentes manipuladas, a gente acaba ouvindo tanta merda, e essas coisas é que são desse tal de capeta!rsrs)

Passaram alguns anos e fui me interessando por música de mais conteúdo, pois como músico e fã, a gente sempre busca coisas novas e identificáveis com a nossa bagagem e herança de vida.


Meu cunhado, o Adãozinho, é fã de U2 desde Boy (nessa época ele ainda era um “garoto” e eu nem nascido era) e depois de várias tentativas frustradas de me “contaminar” ele usou um caminho mais curto, emprestando ao meu irmão, o Thiago Mendanha do blog Tomei a Pílula Vermelha um DVD do U2.

Me lembro como se fosse hoje o Thiago chegando em casa com U2-Go Home, colocando para tocar no pc ,do qual, a saída de som ia para um pequeno cubo de guitarra(ficou um sonzão) e aquela introdução com Elevation (uhu...uuhu). Desempregado e com tempo de sobra, o assisti atentamente muito mais de dez vezes naquela semana e ainda pedia ao Thiago para imprimir traduções de cada uma das letras e leva-las à noite para casa, já que não tínhamos internet no apartamento.
Entretanto, o que mais me cativou foi o que eu vi por traz do ótimo som da banda, as letras falando do Amor, da vida, de Deus... com performances nada “apropriadas” e sem exteriótipos.

Quero falar do Amor, da Alegria e da Paz ou de Deus(perdoem redundância) assim como o U2, sem fazer disso (falar do Amor) uma propriedade da religião, mas das pessoas que amam a Deus, que buscam melhorar e reabilitar perante o Amor.
Me identifiquei mais ainda quando descobri que algumas canções e performances do U2 eram inspiradas em obras de meus escritores prediletos, C.S. Lewis e Philip Yancey.

Enfim(viajando na maionese), se Philip Yancey me pedisse para adicionar em seu livro “Encontrando Deus nos Lugares Mais Inesperados” um capítulo sobre um de meus “encontros” não exitaria em falar de como inesperadamente “encontrei Deus e verdades” na obra do U2 e em especial no Go Home.

Valeu por suportar ler...


Daniel Babugem

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Jota Quest - La Plata



Não liberaram o embed, mas curtam na íntegra no link: http://br.youtube.com/watch?v=0k3I6iQoZjg

Grana suja,
Grana justa,
Grana fácil,
Grana curta,
Grana pra você comprar ajuda

Grana sexy,
Grana vídeo,
Grana moda,
Grana vício,
Grana pra você comprar destinos

Pedágio, plágio
A grana do tráfico
Suborno, conforto
A grana do jogo
Grana pra você comprar o almoço

Quanto vale o show?
Quanto vale o amor?
Quanto vale então fazer das tripas coração?

Quanto vale o som?
Quanto vale a dor?
Quanto vale a culpa e um pouquinho de atenção?

Grana suja,
Grana justa,
Grana fácil,
Grana curta,
Grana pra você comprar ajuda

Grana sexy,
Grana vídeo,
Grana moda,
Grana vício,
Grana pra você comprar destinos

Pedágio, plágio
A grana do tráfico
Suborno, conforto
A grana do jogo
Grana superstar descer o mundo

Quanto vale o show?
Quanto vale o amor?
Quanto vale então fazer das tripas coração?

Quanto vale o som?
Quanto vale a dor?
Quanto vale a culpa e um pouquinho de atenção?

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Pos(Bos)tando...


O álcool é o pior inimigo do homem. Mas a Bíblia diz que devemos amar nossos inimigos.”

anônimo

Frase do dia do Pavablog
P.S.: Aprecie com moderação.


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Gestação a Dois


Que imagem, cara! Eu e minha esposa estamos aguardando nossa primeira filha, a Vitória, e essa imagem expressa muito bem o que acho sobre a presença do pai no periodo da gestação de uma preciosidade que é uma vida, uma criança.
É necessário e prazeroso estar presente, ser pai desde já!

A gestação não é só da mãe, mas também do bebê(se é que me entende) e ainda do pai!

Outra coisa que me chamou muito a atenção é como o bebê aparece bem amparado pelas mãos da mãe e do pai. Tudo acontecendo e envolvendo a família.

A imagem, ou sei lá, a pintura, não se torna tão linda, somente, por sua qualidade técnica, mas pelo seu conceito.

Daniel Babugem

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Falcão fala sobre Ser Nordestino, 2008

domingo, 12 de outubro de 2008

Keane - The Frog Prince(tradução)





Um velho conto de fadas me contou
Que o coração simples será recompensado de novo
Um sapo será nosso rei
E ogros feios são heróis

Então você balançará seu punho para o céu
"Ah, por quê eu dependo
De modas e pequenas besteiras?"

Todas promessas quebradas
Alimente seu povo ou perca seu trono
E perca seu reino inteiro
Eu prefiro perdê-lo cedo do quê viver nele sozinho

Você era nossa criança de ouro
Mas a mansidão e amenidade
Herdaram a terra enquanto

Sua coroa de príncipe se quebra e cai
Seu castelo está vazio e frio
Você se perguntou por tanto tempo pela pessoa que é
Deixe ir, irmão, deixe ir
Porquê agora nós todos sabemos

Em breve, alguém vai colocar um feitiço em você
Perfumes, tesouros, todas as armadilhas que eles
conheçem
Você vai cair num sono profundo

E é aí que sua coroa de príncipe quebra e cai
Seu castelo está vazio e frio
Você se perguntou por tanto tempo pela pessoa que é
Deixe ir, irmão, deixe ir
Por quê agora nós todos sabemos

sábado, 11 de outubro de 2008

Jessier Quirino-O poeta Matuto!



Descobri esse ai num tal de http://omagobranco.blogspot.com/
Fonte: www.globo.com

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Para não convulsionar o corpo




Sondando por dentro
Para tentar achar alegria
Até vale encontrar tristeza
Para algo sentir

A semana inteira
Uma caça para sobreviver
Anula-se tudo que possa nos parar
E o amor impede esta caçada

O amor, sim, minha mãe está certa...
Ele virou a cabeça do menino!
Se a gente pensa, a gente pára
Se a gente sente, se arrasta

Pára e muda o rumo
Pois quem pára, apressa-se em amar
Se acertar com quem se ama
Em não magoar

Amar não vira mais a cabeça de homem
Mais homem é quem a deixa virar
Conciliar amar com o que suspeito odiar
Na tentativa burra de hidantizar o cérebro do louco
Para não convulsionar o corpo

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Pedro Cardoso diz que atores são obrigados a fazer pornografia



Pedro Cardoso fez um discurso exaltado e polêmico no lançamento do longa-metragem Todo Mundo Tem Problemas Sexuais, de Domingos de Oliveira, na noite desta quarta-feira no Festival do Rio. O ator, que também produz o filme, acusou alguns diretores brasileiros de promoverem a pornografia na televisão e no cinema, obrigando a classe artística a participar de tais cenas. 'A pornografia tornou-se agora um modo de atrair o público. Temos visto cenas de nudez ou quase nudez em basicamente toda a programação dos programas de televisão', disparou. 'A constância com que isso aparece tem colocado em exposição a nudez dos atores. É raro um trabalho, seja flme, novela ou programa de humor que não inclua cenas deste tipo.'

'A minha tese é de que a nudez impede a comédia e mesmo o próprio ato de representar. Quando estou nu, sou sempre eu a estar nu, nunca o personagem. Ao despir-se do figurino, o ator despe-se também do personagem', afirmou, ressaltando que Todo Mundo tem Problemas Sexuais, apesar do tema, não traz nenhum momento de nudez.

'Eu fiz algumas cenas de nudez muito parcial e me senti sempre muito mal. Esse absurdo causa grande desconforto ao ator e a atriz porque nos obriga a mentir', citou, recebendo aplausos. 'A nudez produz uma sensação erótica. Neste filme, os atores estão vestidos para que os personagens possam estar desnudos.'

'A pornografia está tão dissimulada em nossa cultura que não a reconhecemos como tal. Hoje qualquer diretor, medíocre ou não, se acha no direito de determinar que uma atriz possa ficar pelada numa cena ou parcialmente despida', disse, ressaltando, indiretamente, que os diretores da TV Globo também apelam para a 'pornografia' televisiva.

'É frequente que cineastas de primeiro filme exibam para seus amigos em sessão privê as cenas privadas que conseguiu de uma determinada atriz', acusa. 'Quando os atores se recusam a fazer nudez, os diretores ficam bravos e fazem malcriações, como crianças mimadas, porque se consideram no direito a ela'.

O protesto de Cardoso abriu espaço para a discussão, especialmente entre os atores. Em tom revoltado, ele pediu que os artistas não se submetam a cenas de nudez.

'Até quando nós atores ficaremos atendendo ao voyeurismo e a disfunção sexual de diretores, roteiristas e produtores?', questiona. 'Eu penso num dia que não teremos medo do You Tube ou das sessões nostalgia do Canal Brasil. O dia que não teremos medo que nossos filhos tenham que responder perguntas constrangedoras dos colegas na escola.'

'Um diretor não deveria pedir que faça algo que ele não pediria a uma filha sua. Se essa gente quer nudez, que fiquem nus eles mesmos.'

'Atores e atrizes podem dizer não às cenas que se sintam desconfortáveis. Não temos uma obrigação de tirar a roupa, que esta não é uma exigência do ofício de ator e sim da indústria pornográfica. E a conclusão de sempre: o programa popular tem que ter calcinha e sutiã, como se a gente brasileira fosse assim medíocre', ressalta.

O discurso levou Cardoso a tocar no assunto da vida pessoal. Namorado da atriz Graziella Moretto, no ar na TV Globo com a novela Três Irmãs, insinuou que ela sempre é contrariada nos bastidores da produção televisiva.

'No ar, na novela das 19h, ou mesmo das 18h, criam-se cenas de estupro, de banho, exibicionismo e adultério. Tudo apenas para proporcionar as cenas de nudez e influenciar o tesão alheio.'

'E para que não digam que estou transtornado com esse assunto só porque agora estou namorando com uma atriz: de fato, dói mais a dor que dói em nós mesmos.'

'Agora ver a mulher que eu amo tendo que diariamente se defender no trabalho contra a pornografia tornou esse assunto a primeira ordem do meu dia. Se antes era apenas responsabilidade profissional me opor à pornografia, agora é também por amor', finaliza.

Tomada pelos aplausos, Claudia Abreu, que também está no elenco do filme, deu seu depoimento. 'Já passei por uma situação como essas recentemente e ele está completamente certo. É exatamente isso que acontece', disse. Vale ressaltar que a atriz aparece completamente nua no filme Os Desafinados, de Walter Lima Jr., em cartaz em alguns cinemas do País.


Colaboração do amigo Marcio Nunes

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Viva la Vida...Coldplay...




Eu costumava reger o mundo
Mares se agitavam ao meu comando
Agora, pela manhã, me arrasto sozinho
Varrendo as ruas que costumava mandar

Eu costumava jogar os dados
Sentia o medo no olhos dos meus inimigos
Ouvia como o povo cantava:
"Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!"

Por um minuto segurei a chave
Próximo as paredes que se fechavam pra mim
E percebei que meu castelo estava erguido
Sobre pilares de sal e pilares de areia

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meu missionário em uma terra estrangeira
Por um motivo que eu não sei explicar
Quando você se foi não havia
Não havia uma palavra honesta
Era assim, quando eu regia o mundo

Foi o terrível e selvagem vento
Que derrubou as portas para que eu entrasse
Janelas destruídas e o som de tambores
O povo não poderia acreditar no que me tornei

Revolucionários esperam
Pela minha cabeça em uma bandeja de prata
Apenas uma marionete em uma solitária corda
Oh, quem realmente ia querer ser rei?

Eu ouço os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meu missionário em uma terra estrangeira
Por um motivo que eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca uma palavra honesta
Mas, isso foi quando eu regia o mundo

sábado, 4 de outubro de 2008

Não ponha o dedo no botão errado


Imagine uma coisa...

Você tem 2000,00 (dois mil reais) e eles precisam ser gastos mensalmente com saúde, educação, meio-ambiente e etc. Só que tem um detalhe, não dá para você cuidar dessa quantia pessoalmente e precisa escolher juntamente comigo, seus compatriotas e concidadãos um cara de sua confiança para cuidar desses seus 2000,00 (dois mil reais) e dos nossos milhares de 2000,00 (dois mil reais) depositados em contas de uma instituição, o Estado.

Infelizmente não tem jeito de ir para outro lugar, sabe... Pois nesse momento, a cerveja que tomo ou o suco de pêssego de minha linda esposa (devido à gestação de nossa linda filhinha, ela gosta de cooler) que custam em média 6,00 reais (seis reais) têm uma parte indo para os cofres públicos, e eu não posso ficar sem minha cerveja e minha esposa sem o suco de pêssego! Não tem jeito, nossa grana vai parar nos cofres do Estado!

Então meu caro, vote como se estivesse escolhendo alguém para cuidar de algo de sua confiança... Pense no seu dinheiro, em seu suor, seus filhos, no ônibus, na bicicleta, em seu “chevetão” sem ar condicionado (bem diferente dos carros que os representantes do Estado andam).

Cuidado, Não ponha o Dedo no Botão Errado! Não deixe que você seja roubado novamente! Vote pensando, vote na escola, vote na cidadania... Votem certo! #peloamordedeus!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Zé, um grande homem de deus!




O Zé era um cara super de boa, bacana, feitor do correto e bem aceito pelos amigos do condomínio dos bloquinhos verdes numa cidade lá de Goiás!
Agora, pare e pense comigo num cara que amava a namorada! Pensou num tanto bem grande?! Mas, agora triplica... Triplicou?! Então..., ainda não é o tanto do respeito e paixão que o Zé tinha por sua amada! Eles pretendiam e se casariam virgens! Que coisa linda!
Então, ele está noivo e às vésperas do casamento, faltam somente 2 semanas, a ansiedade e a alegria são enormes!
O grande dia chega, eles se casam vão para as bodas e namoram muito como sempre namoravam! Isso mesmo, não pense besteiras, só beijo na boca, porque a moça está menstruada e por princípios de berço, sabe?, eles não transaram... Não querem se tornar impuros, pensaram!
Voltaram para casa, Zé foi compreensivo e aguardaria o ciclo menstrual findar-se para então “metê”, ops, ele diria: “relacionar-se sexualmente com sua amada, ou desposa-la de seu leito de pureza!”
O ciclo menstrual termina num belo domingo por volta das 19 horas quando então aparece a solução de todos os problemas da vida de Zé e seu relacionamento, aparece seu grande amigo chegado dos tempos de escola, um cara que Zé acreditava ser o melhor e muito melhor que ele, seu mano, o RICARDÃO! Naquele domingo à noite, com uma linda canção cantada por um cara de voz sussurrada, emotiva e sex com um violão, Zé gritou bem alto, com lágrimas nos olhos e prostrado perante o Sagrado Ricardão: COME E TREPA NA MINHA MULHER PRA MIM!

FIM
(mas continua acontecendo todo domingo pelo menos)

P.S. Foi exatamente assim que me senti quando descobri aos 18 anos que a religião é um RICARDÃO ESPIRITUAL e que nunca precisei dela para me relacionar com meu Deus!

Daniel Babugem

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Evolucionismo...


Taí. Nem Darwin pensou em uma teoria tão brilhante. =)

Via: Pava Blog

Os 4 ciclos da vida

Você acredita que é possível condensar todos os 4 ciclos da vida de um homem em uma só imagem? Não? Então veja.









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Via: http://www.mdig.com.br

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Bush e o seu plano B para a crise financeira nos EUA




Ainda bem que não é War.

via Sem tosquices