sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Quando eu sair deste lugar



Quando eu sair deste lugar
Pisarei as folhas da tempestade
Que caíram sobre minha cabeça

Ouvirei o estalar das cascas secas
Esmagadas pela jornada que trilhei
Pois meus passos descobriram o Caminho

Quando eu saí da velha Floresta das Trevas
Eu passei a viver os Contos e Sonhos
Não somente ouvi-los
Mas viver como aguerrido

A poeira que acumulou no meu exterior
Os traços e cicatrizes da Guerra do Caminho
Tornar-se-ão como o intenso fulgor do farol
Que ninguém mais ofuscará
Quando eu sair deste lugar

Não há manuais, não há placas na alameda...
Ninguém soube ensinar o fadário
Que sempre foi meu, somente meu...
Quando eu entrei neste lugar

Eu bebo a água da Caverna
Onde viveu o guerreiro das harpas e canções
Quando a fenda das rochas da gruta
Não conterem esta luz


Daniel Babugem

0 comentários: