sábado, 18 de outubro de 2008

O que o U2 é para mim?


(Melhor ler o post ouvindo U2)
Lembro de uma das primeiras vezes que ouvi falar do U2, foi assim: “Cara, eu era do mundo, ouvia esses 'rocks' do U2 e ....blablabla, but Jesus change my life!”(Dizia o ex guitarrista da minha banda quando éramos crianças.) Outros caras diziam que U2 era do capeta!(isso que dá conviver com pessoas de mentes manipuladas, a gente acaba ouvindo tanta merda, e essas coisas é que são desse tal de capeta!rsrs)

Passaram alguns anos e fui me interessando por música de mais conteúdo, pois como músico e fã, a gente sempre busca coisas novas e identificáveis com a nossa bagagem e herança de vida.


Meu cunhado, o Adãozinho, é fã de U2 desde Boy (nessa época ele ainda era um “garoto” e eu nem nascido era) e depois de várias tentativas frustradas de me “contaminar” ele usou um caminho mais curto, emprestando ao meu irmão, o Thiago Mendanha do blog Tomei a Pílula Vermelha um DVD do U2.

Me lembro como se fosse hoje o Thiago chegando em casa com U2-Go Home, colocando para tocar no pc ,do qual, a saída de som ia para um pequeno cubo de guitarra(ficou um sonzão) e aquela introdução com Elevation (uhu...uuhu). Desempregado e com tempo de sobra, o assisti atentamente muito mais de dez vezes naquela semana e ainda pedia ao Thiago para imprimir traduções de cada uma das letras e leva-las à noite para casa, já que não tínhamos internet no apartamento.
Entretanto, o que mais me cativou foi o que eu vi por traz do ótimo som da banda, as letras falando do Amor, da vida, de Deus... com performances nada “apropriadas” e sem exteriótipos.

Quero falar do Amor, da Alegria e da Paz ou de Deus(perdoem redundância) assim como o U2, sem fazer disso (falar do Amor) uma propriedade da religião, mas das pessoas que amam a Deus, que buscam melhorar e reabilitar perante o Amor.
Me identifiquei mais ainda quando descobri que algumas canções e performances do U2 eram inspiradas em obras de meus escritores prediletos, C.S. Lewis e Philip Yancey.

Enfim(viajando na maionese), se Philip Yancey me pedisse para adicionar em seu livro “Encontrando Deus nos Lugares Mais Inesperados” um capítulo sobre um de meus “encontros” não exitaria em falar de como inesperadamente “encontrei Deus e verdades” na obra do U2 e em especial no Go Home.

Valeu por suportar ler...


Daniel Babugem

2 comentários:

Thiago Mendanha disse...

Priiiiimo, muito show o texto cara!
É incrível como tantos "crentes" perdem a oportunidade de ser impactado pela arte, poesia e música só porque estes não se definem "gospel"... é medíocre demais pensar assim! Graças a Deus tomamos a pílula vermelha e somos livres para encontrar Deus fora das quatro paredes do sacro...

Abração mano!

Fernanda Costa Lacerda disse...

Excelente!
não sabia nem o que era música antes de U2...kkk
virei fã por causa de vocês,até achava enjoativo de tanto ouvir...rs.
refletir na essência das letras é muito bom, parece oração em forma de poesia...
Um abraço...